Distribuições Linux para Desktop (para iniciantes) - Continuação

Análises:

LiveCD

Distribuições de 1 CD (Personnal)

Distribuições de 1 ou mais CD (Business)

Conclusões:

Como na prática não existe a “melhor distribuição”, é preciso avaliar muitas características da distribuição a ser escolhida em função dos propósitos a serem alcançados. Será necessário, após a escolha, que se faça uma bateria de testes na instalação para assegurar que todos os requisitos estão sendo verificados.

É comum uma distribuição rodar perfeitamente em hardware e falhar em outro. Por isso só se pode afirmar que a escolha foi ideal após a instalação na máquina (ou parque). Por exemplo, a distribuição Xandros OCE, que é uma boa escolha para desktop, não possui suporte de configuração de hardware quando a detecção falha. Se o usuário não for experiente não terá outra solução que não a substituição da distribuição por outra. Outro exemplo e a distribuição Mandrake (ou atualmente (Mandriva...) que tem uma boa implementação, mas na hora de atualizar o sistema, o usuário “percebe” que tem que pagar para isso...

E nem sempre a versão mais recente é a melhor. A versão mais recente da distribuição Ubuntu LiveCD (5.04) apresentou falhas mais sérias que a versão anterior (4.10), que estava mais estável. Segundo o artigo veiculado em http://internetnews.com/dev-news/article.php/3496541, a popularidade da distribuição Ubuntu é negativa para Debian pois a divergência entre ambas é tão grande que pacotes compilados no Ubuntu não rodam no Debian-sarge.

Nota-se que a maioria das distribuições existentes têm como base de implementação uma versão Debian!

Um aspecto bastante importante na decisão da distribuição é a necessidade de atualização e instalação de pacotes ou programas não incluídos na distribuição (como o OpenOffice 2.0, FireFox, Thunderbird e etc). Neste caso, verifique se existem versões compiladas (binários) dos pacotes para as distribuições escolhidas. Em geral, a maioria dos programas são compilados para as distribuições mais populares como Fedora, SuSE, Mandrake e Debian.

“Teoricamente”, todos os programas desenvolvidos para uma determinada plataforma (como por exemplo a plataforma x86) rodam em todas as distribuições. Entretanto, se não for encontrada uma versão compilada do programa para a distribuição instalada, será necessário compilar o código fonte disponibilizado pelo desenvolvedor. Nesta caso, a solução não é muito trivial e é necessário ter uns poucos conhecimentos sobre o linux para compilar o código.

Para a versão LiveCD, a esolha cai sobre a distribuição Knoppix ou Mepis. A análise das distribuições pessoais mostrou que as distribuições Xandros e Mepis possuem características semelhantes, sendo que a distribuição Xandros possui uma interface (e um gerenciador de arquivos) bem mais semelhante ao sistema Microsoft-Windows.

Na análise das distribuições de mais de 1 CD verificou-se que a distribuição Mandriva levou a melhor apenas por montar automaticamente as partições existentes no sistema original. Porém a grande desvantagem é a atualização on-line, que não poderá ser feita na versão livre. Em vista disso SuSE mostrou ter o maior conjunto de soluções operacionais em relação às análises feitas, porém a desvantagem da versão 9.2/9.3 é que só está disponível para instalação livre via FTP ou DVD. A versão 9.3 em CD é comercializada em 1 DVD ou 5 CDs!. Fedora 4 (test3), apesar de ter uma excelente base, falha na inclusão de pacotes de multimídia e, estranhamente, a versão analisada não permitia suporte para partições NTFS (Sendo necessário buscar um outro kernel).

A distribuição Debian “ganha por fora” pois ainda que esteja no kernel 2.4, ainda permanece mais estável. A maioria dos pacotes e programas com código compilado funciona sem necessidade de ajustes e a versão desktop básica está “contida” nos 3 CDs iniciais (da seqüência de 7) apenas.

Com o uso do apt-get (ou do synaptic) é possível instalar qualquer programa sem muitos problemas.

Algumas distribuições identificadas até o momento: