Comentários
sobre o livro “Alunos como Cientistas?”
de
Rosalind Driver
por
Jorge
Fernando Silva de Araujo & César Augusto Rangel Bastos
Com o título original em inglês “The Pupil as Scientist?”, a autora Rosalind Driver faz uma descrição bastante apurada dos problemas pelos quais os professores de Ciências – particularmente os professores de Física – passam ao trabalharem com seus alunos em laboratórios de escolas da Inglaterra. Em um painel abrangente, ela caracteriza a capacidade dos adultos de lidar com as complexidades do dia a dia e como as crianças também se preparam para isto, adquirindo capacidades de construir sobre a gama de conhecimentos progressivamente maior que lhes é transmitida, quer através do conhecimento formal sobre Ciências, quer seja pelas suas experiências diárias.
No ensino de Ciências, o importante é
desenvolver programas que considerem tanto
as idéias próprias das crianças, como aquelas adquiridas da comunidade científica.
Ausubel chama a atenção para importância de levar em consideração o que ele
denomina de pré-concepções, sugerindo que elas são espantosamente
resistentes às modificações.
Citando filósofos indutivistas e construtivistas, Rosalind mantém o leitor atento para as questões relevantes, dedicando grande parte do texto a explorar as experiências de laboratório, citando o que deu certo e como os alunos e professores desempenharam seus respectivos papéis. Segue instigando os professores a prosseguir na doutrina do construtivismo e como eles podem ser os guias de seus alunos, conduzindo-os em novas trilhas de pensamento.